Brachiaria decumbens cv. Basilisk
No Brasil esta cultivar, mais que uma planta forrageiras é um símbolo, por haver possibilitado a ocupação de vastas extensões de terra na sua região central, anteriormente ocupada pela vegetação nativa denominada “cerrados”.
Adapta-se bem a solos ácidos e inférteis, porém, possui grande potencial de resposta a melhorias do nível de fertilidade do solo. Tolera pisoteio e pastejo intenso e continuado.
Apresenta duas limitações principais; Provoca foto sensibilização hepatógena e, é altamente susceptível à praga “cigarrinha-das-pastagens”. É moderadamente tolerante a solos encharcados e geadas leves. Não recomendamos para equinos, ovinos e caprinos.
Sua grande agressividade aparentemente limita seu potencial de consorciação com leguminosas ao mesmo tempo em que contribui para manter as pastagens livres de ervas daninhas.
Adaptação:
Adapta-se muito bem a solos de média a baixa fertilidades, requer precipitação anual acima de 800 mm. Nada impede que seja usada em solos de fertilidade mais elevada, pois é altamente responsiva a fertilização química. Porém, existem outras espécies mais produtivas, recomendadas para essas condições.
Resistência:
Por ter um sistema radicular bem profundo, resiste muito bem à seca. Apresenta média resistência ao frio, boa tolerância a sombreamento e baixa tolerância a solos encharcados. É altamente susceptível à cigarrinha das pastagens.
Indicação:
É indicada para pastoreio direto, para fenação e para fazer rolões, além de consorciar-se muitíssimo bem com estilosantes Campo Grande, calopogônio e guandu. Não é recomendado seu uso para ensilagem.
Taxa de Semeadura:
Profundidade de plantio:
Incorporar as sementes no máximo a 4,0 cm de profundidade. Essa incorporação pode ser feita após a distribuição das sementes em toda área com o uso de grade niveladora fechada ou apenas usar um rolo compactador. Pode-se ainda, optar pela combinação das duas técnicas, o que, em geral, apresenta resultados superiores.
Produção:
Sua produção média é estimada em cerca de 10 toneladas de matéria seca/ha/ano e composição de 7 a 9% de proteína bruta na matéria seca e 50 a 60% de digestibilidade in vitro. Possui boa palatabilidade.
Manejo:
No período normal de plantio, apresenta tempo de formação em torno de 90 dias. O primeiro pastoreio pode ser feito nessa fase, entre 90 e 100 dias após a germinação. Nesse momento as áreas sob pastejo rotacionado a alturas de entrada de 20-30 cm (altura pré – pastejo) e altura de saída de até 10-15 cm (altura pós-pastejo). Para áreas com problemas de drenagem, ou onde haja incidência da síndrome da morte do braquiarão.
Altura de entrada e saída para pastejo: